A banda de Dave Wyndorf está de volta, e com um disco de rock como deve ser. Depois de dois álbuns de remixes e delírios psicodélicos, o Monster Magnet retorna com um álbum de rock, sem firulas ou grandes viagens.
"Powertrip", o grande sucesso comercial da banda, sempre será a referência principal do trabalho do grupo, mas "Mindfucker" não é dificíl de agradar e ser um bom farol, pois é um passeio pelo básico. Canções baseadas em bons riffs de guitarra distorcida - e suja - como um MC5 ou um Jon Spencer ensinaram outrora - acrescidas de um peso extra, um groove que flui natural pelas faixas e uma duração um tanto mais longa do que se espera (várias composições passeiam pela casa dos 5, 6 e até 7 minutos).
É claro, a fórmula descrita acima não tem o papel de inovar, mas garantidamente diverte. A produção é orgânica, tem punch, um jeitão de 'ao vivo' - o que dá ainda mais vontade de pegar algum show atual da banda.
"Mindfucker" é um disco longo, mas rola tranquilo, não enche o saco. As faixas tem passagens diversas, refrões ganchudos, variações interessantes, caracteristicas que muitas bandas que seguem essa cartilha perdem com os anos. O Monster Magnet não. Continuam ótimos, e passeiam tranquilos pelo terreno mais crú com a mesma propriedade com que compõem suas brumas psicodélicas. Uma das grandes que continua com a bandeira do rock em riste.
"Powertrip", o grande sucesso comercial da banda, sempre será a referência principal do trabalho do grupo, mas "Mindfucker" não é dificíl de agradar e ser um bom farol, pois é um passeio pelo básico. Canções baseadas em bons riffs de guitarra distorcida - e suja - como um MC5 ou um Jon Spencer ensinaram outrora - acrescidas de um peso extra, um groove que flui natural pelas faixas e uma duração um tanto mais longa do que se espera (várias composições passeiam pela casa dos 5, 6 e até 7 minutos).
É claro, a fórmula descrita acima não tem o papel de inovar, mas garantidamente diverte. A produção é orgânica, tem punch, um jeitão de 'ao vivo' - o que dá ainda mais vontade de pegar algum show atual da banda.
"Mindfucker" é um disco longo, mas rola tranquilo, não enche o saco. As faixas tem passagens diversas, refrões ganchudos, variações interessantes, caracteristicas que muitas bandas que seguem essa cartilha perdem com os anos. O Monster Magnet não. Continuam ótimos, e passeiam tranquilos pelo terreno mais crú com a mesma propriedade com que compõem suas brumas psicodélicas. Uma das grandes que continua com a bandeira do rock em riste.
Enviado por Wladimyr Cruz em 05/07/2018 (Quinta-feira), 00:00