Slam Dunk Festival na Inglaterra c/ NOFX, Bad Religion, Millencolin, Interrupters etc.
26/05/2019 - Hatfield Park - Hatfield, England

Após o anúncio do Slam Dunk, um enorme buzz foi criado em cima do evento devido a inclusão do line-up do Punk in Drublic, dentro do festival. A edição UK do fest itinerante contou com as bandas Bad Religion, NOFX, The Bombpops, Less Than Jake, Mad Caddies, The Interrupters, Millencolin, Anti-Flag e Lagwagon, e nos outros shows que foram feitos na Europa, nem todas essas bandas se apresentaram, oferecendo ao público um lineup reduzido.
O pessoal do Bombpops entraram cedo no palco, antes do meio dia, mas felizmente já tinha um bom aglomerado de gente para prestigia-los. Pulando rápido para a próxima banda, o Anti-Flag já mais calejado deu uma pequena amostra do que seria o resto da tarde. Como de costume os discursos e pulos do #2, a intensidade de músicas como "Turncoat", "Fuck Police Brutality" e uma troca de energia insana com o público, marca registrado das apresentações do grupo, fizeram-se presentes.
Da Pensilvânia para Califórnia, o Mad Caddies subiu no palco e deu um breve respiro, tempinho para aquela fugida para a cerveja, aquele cigarrinho (o som deles pede, não?) e obviamente sonoridades bem diferentes. Ainda no início da tarde, o The Interrupters também tocou, infelizmente cedo, pois a banda é gigante ao vivo. Em cena é tudo impecável, e o grande destaque fica por conta da frontwoman Aimee, dona de uma voz maravilhosa e de um carisma ímpar que rouba a cena. Certamente o show do Interrupters foi um dos pontos altos do evento. No set, 10 autorais e um cover de "Sound System" do Operation Ivy.
Do mesmo jeito que as coisas sobem, também descem. O Millencolin entrou no palco e quem conhece a banda ao vivo vai entender o que quer dizer. Sendo esta a única data do evento a contar com o grupo no lineup, um mix de situações tomaram a apresentação: músicas clássicas, público eufórico, metade da banda empolgada, porém não é todo dia que o baixista e vocalista Nikola está de bem com a vida, e obviamente isso reflete na apresentação da banda. Infelizmente este não foi o dia do Millencolin, que encerrou o show com a dobradinha "Fox" e "No Cigar".
Troca rápida, e o Lagwagon assume o posto. Clássico atrás de clássicos, brincadeiras como de costume, performance impecável e um detalhe que não poderia deixar de ser mencionado, a bela vomitada/gorfada do baixista Joe Raposo em cima do palco, entre os retornos, claramente reflexo da última apresentação da tour. Golaço do Lagwagon.
Nesse meio tempo já tinha chovido, garoado, feito sol e nesse meio tempo o Less Than Jake subiu e brincou com o público, que nesse momento já era enorme. De forma única, Roger e Chris comandaram a festa e fizeram literalmente o sol voltar. O carisma da banda realmente prende os olhos do público que dançou durante todas as músicas e não deram respiro para ninguém. No set, "Gainesville Rock City", "The Science of Selling Yourself Short" com participação de Billy Kottage do The Interrupters, e fechando com "All My Best Friends Are Metalheads".
Mais um troca, e agora quem iria subir no palco seria a banda mais reverenciada pelos amigos da tour. Bem, sem clubismo ou fanatismo, o Bad Religion acabou com tudo. Sem intervalos, sem conversas com o público -Greg apresentou a banda somente na sétima música- os senhores intercalaram músicas de todas os períodos da banda. Havia o burburinho que o álbum "No Control" poderia ser apresentado na íntegra como havia acontecendo em alguns shows passados, mas não foi dessa vez que isso se concretizou.
Antes de falar da última atração, não tinha como não mencionar que o dono do festival, Fat Mike, estava em cima do palco em todas as apresentações, filmando, bebendo, dançando, assistindo, ajudando os técnicos ou seja lá o que fosse, ele estava lá. Como todas as bandas tem os seus pontos altos e baixos, o NOFX claramente é a banda que talvez mais remeta isso. Eles conseguem fazer piadas, danças, falar muita besteira por show e arrancar lágrimas ao mesmo tempo. No repertório, abriram com "60%" e fecharam com "Don't Call Me White", e entre uma e outra, hits como "Bob" e "The Brews".
Creio que para quem é fã do gênero, ou até mesmo tem uma certa simpatia, esse evento foi algo que nos remeteu a saudosa Warped Tour, onde quase todas as bandas desse line-up marcaram presença no final dos 90 e início 00. Não precisa nem escrever que foi um show de hits, de pulos, sorrisos, abraços e quetais! Uma linda celebração da amizade e da música, e o melhor de tudo, sabemos que temos bandas como o Bombpops que estão iniciando uma carreira, e temos o Bad Religion iniciando as comemorações de quarenta anos de atividade, ou seja, o punk rock ainda é relevante e tem muitos anos de vida pela frente!
O pessoal do Bombpops entraram cedo no palco, antes do meio dia, mas felizmente já tinha um bom aglomerado de gente para prestigia-los. Pulando rápido para a próxima banda, o Anti-Flag já mais calejado deu uma pequena amostra do que seria o resto da tarde. Como de costume os discursos e pulos do #2, a intensidade de músicas como "Turncoat", "Fuck Police Brutality" e uma troca de energia insana com o público, marca registrado das apresentações do grupo, fizeram-se presentes.
Da Pensilvânia para Califórnia, o Mad Caddies subiu no palco e deu um breve respiro, tempinho para aquela fugida para a cerveja, aquele cigarrinho (o som deles pede, não?) e obviamente sonoridades bem diferentes. Ainda no início da tarde, o The Interrupters também tocou, infelizmente cedo, pois a banda é gigante ao vivo. Em cena é tudo impecável, e o grande destaque fica por conta da frontwoman Aimee, dona de uma voz maravilhosa e de um carisma ímpar que rouba a cena. Certamente o show do Interrupters foi um dos pontos altos do evento. No set, 10 autorais e um cover de "Sound System" do Operation Ivy.
Do mesmo jeito que as coisas sobem, também descem. O Millencolin entrou no palco e quem conhece a banda ao vivo vai entender o que quer dizer. Sendo esta a única data do evento a contar com o grupo no lineup, um mix de situações tomaram a apresentação: músicas clássicas, público eufórico, metade da banda empolgada, porém não é todo dia que o baixista e vocalista Nikola está de bem com a vida, e obviamente isso reflete na apresentação da banda. Infelizmente este não foi o dia do Millencolin, que encerrou o show com a dobradinha "Fox" e "No Cigar".
Troca rápida, e o Lagwagon assume o posto. Clássico atrás de clássicos, brincadeiras como de costume, performance impecável e um detalhe que não poderia deixar de ser mencionado, a bela vomitada/gorfada do baixista Joe Raposo em cima do palco, entre os retornos, claramente reflexo da última apresentação da tour. Golaço do Lagwagon.
Nesse meio tempo já tinha chovido, garoado, feito sol e nesse meio tempo o Less Than Jake subiu e brincou com o público, que nesse momento já era enorme. De forma única, Roger e Chris comandaram a festa e fizeram literalmente o sol voltar. O carisma da banda realmente prende os olhos do público que dançou durante todas as músicas e não deram respiro para ninguém. No set, "Gainesville Rock City", "The Science of Selling Yourself Short" com participação de Billy Kottage do The Interrupters, e fechando com "All My Best Friends Are Metalheads".
Mais um troca, e agora quem iria subir no palco seria a banda mais reverenciada pelos amigos da tour. Bem, sem clubismo ou fanatismo, o Bad Religion acabou com tudo. Sem intervalos, sem conversas com o público -Greg apresentou a banda somente na sétima música- os senhores intercalaram músicas de todas os períodos da banda. Havia o burburinho que o álbum "No Control" poderia ser apresentado na íntegra como havia acontecendo em alguns shows passados, mas não foi dessa vez que isso se concretizou.
Antes de falar da última atração, não tinha como não mencionar que o dono do festival, Fat Mike, estava em cima do palco em todas as apresentações, filmando, bebendo, dançando, assistindo, ajudando os técnicos ou seja lá o que fosse, ele estava lá. Como todas as bandas tem os seus pontos altos e baixos, o NOFX claramente é a banda que talvez mais remeta isso. Eles conseguem fazer piadas, danças, falar muita besteira por show e arrancar lágrimas ao mesmo tempo. No repertório, abriram com "60%" e fecharam com "Don't Call Me White", e entre uma e outra, hits como "Bob" e "The Brews".
Creio que para quem é fã do gênero, ou até mesmo tem uma certa simpatia, esse evento foi algo que nos remeteu a saudosa Warped Tour, onde quase todas as bandas desse line-up marcaram presença no final dos 90 e início 00. Não precisa nem escrever que foi um show de hits, de pulos, sorrisos, abraços e quetais! Uma linda celebração da amizade e da música, e o melhor de tudo, sabemos que temos bandas como o Bombpops que estão iniciando uma carreira, e temos o Bad Religion iniciando as comemorações de quarenta anos de atividade, ou seja, o punk rock ainda é relevante e tem muitos anos de vida pela frente!
Enviado por Roberto Gasparro
Confira fotos desse show, por Roberto Gasparro: