Muse e Kaiser Chiefs em SP
09/10/2019 - Ginásio do Ibirapuera - São Paulo/SP

Catártico. Esse foi o termo que consegui encontrar para descrever a última apresentação do Muse.
Aliás, mais do que catártico. Instagramável. Coisa bem relevante para esses tempos onde o stories tomou conta das nossas vidas. Piscou? Perdeu algum detalhe, alguma projeção, alguma mudança em cima do palco, alguma luz que deixaria o vídeo ou a foto mais perfeita ainda.
Todo esse apelo visual da Simulation Theory Tour casa com o álbum mais recente de mesmo nome do trio, álbum esse que se fosse lançado há alguns anos atrás poderia ser toda a trilha sonora de Tron O Legado, ou de algum jogo de videogame pensado especialmente para a banda. Dele, músicas como Pressure, Propaganda e Break I To Me empolgaram dos fãs mais antigos aos mais novos.
Mas sem dúvidas, entre luzes, dançarinos, apetrechos e etc., um dos momentos mais marcantes que aconteceu ainda no começo do espetáculo foi o coro à capela do refrão de Uprising. Enquanto isso, as luzes se acenderam e Matt Bellamy olhava maravilhado todas as carinhas emocionadas cantando à sua volta.
Certamente, outros hits como a aclamada Supermassive Black Hole (sim, aquela do Crepúsculo), Starlight, Time Is Running Out e Madness não poderiam faltar e foram ovacionadas, é claro. Já a grande surpresa do setlist ficou por conta de Showbiz, faixa do primeiro álbum da banda lá dos primórdios de 1999.
Faltou falar também sobre a mudança de lugar do Allianz Parque para o Ginásio do Ibirapuera. Essa decisão pode ter causado prejuízos financeiros para produção e afins, coisa que não aconteceu com os fãs, que provavelmente se sentiram milionários ali. Ver o trio inglês de perto, com um show completo e cheio das parafernálias, luzes e coreografias luminosas (incluindo a aparição de Murph, boneco inflável gigante no final do show mezzo 'Iron Maiden', mezzo Whole Lotta Rosie). O Muse cresceu no mundo, talvez não tenha crescido tanto por aqui, mas fato é que impressionam positivamente por onde passam.
Era pra ter sido um show de arena? Certamente. Teria o mesmo impacto? Com certeza não. Poder acompanhar aquilo literalmente, bem de perto, foi um privilégio enorme em decorrência de um percalço. E antes dessa apresentação eufórica e memorável do Muse, o Kaiser Chiefs ficou encarregado de aquecer a noite.
Felizmente, a simpatia de Ricky Wilson driblou não só o desconhecimento de grande parte do público para com a sua banda, mas também os problemas de áudio. Cantou com força e energia, e conquistou a todos com seu carisma e passinhos desajeitados.
Como parte do set list, as novas People Know How to Love One Another e Record Collection do álbum Duck, recentemente lançado. Mas como não é só de música nova que esses ingleses vivem, também mostraram opções dos mais variados hits de todos os discos de sua carreira como Ruby, Everyday I Love You Less and Less, I Predict a Riot e The Angry Mob.
No final, mesmo quem assistiu ao Kaiser Chiefs sentado sem ter ideia do que era tudo aquilo, levantou para aplaudir quando o grupo deixou o palco. E com toda a certeza restou aquela esperança de que um dia a gente consiga ver um show solo dos ingleses que sempre animam a todos quando passam por aqui.
Aliás, mais do que catártico. Instagramável. Coisa bem relevante para esses tempos onde o stories tomou conta das nossas vidas. Piscou? Perdeu algum detalhe, alguma projeção, alguma mudança em cima do palco, alguma luz que deixaria o vídeo ou a foto mais perfeita ainda.
Todo esse apelo visual da Simulation Theory Tour casa com o álbum mais recente de mesmo nome do trio, álbum esse que se fosse lançado há alguns anos atrás poderia ser toda a trilha sonora de Tron O Legado, ou de algum jogo de videogame pensado especialmente para a banda. Dele, músicas como Pressure, Propaganda e Break I To Me empolgaram dos fãs mais antigos aos mais novos.
Mas sem dúvidas, entre luzes, dançarinos, apetrechos e etc., um dos momentos mais marcantes que aconteceu ainda no começo do espetáculo foi o coro à capela do refrão de Uprising. Enquanto isso, as luzes se acenderam e Matt Bellamy olhava maravilhado todas as carinhas emocionadas cantando à sua volta.
Certamente, outros hits como a aclamada Supermassive Black Hole (sim, aquela do Crepúsculo), Starlight, Time Is Running Out e Madness não poderiam faltar e foram ovacionadas, é claro. Já a grande surpresa do setlist ficou por conta de Showbiz, faixa do primeiro álbum da banda lá dos primórdios de 1999.
Faltou falar também sobre a mudança de lugar do Allianz Parque para o Ginásio do Ibirapuera. Essa decisão pode ter causado prejuízos financeiros para produção e afins, coisa que não aconteceu com os fãs, que provavelmente se sentiram milionários ali. Ver o trio inglês de perto, com um show completo e cheio das parafernálias, luzes e coreografias luminosas (incluindo a aparição de Murph, boneco inflável gigante no final do show mezzo 'Iron Maiden', mezzo Whole Lotta Rosie). O Muse cresceu no mundo, talvez não tenha crescido tanto por aqui, mas fato é que impressionam positivamente por onde passam.
Era pra ter sido um show de arena? Certamente. Teria o mesmo impacto? Com certeza não. Poder acompanhar aquilo literalmente, bem de perto, foi um privilégio enorme em decorrência de um percalço. E antes dessa apresentação eufórica e memorável do Muse, o Kaiser Chiefs ficou encarregado de aquecer a noite.
Felizmente, a simpatia de Ricky Wilson driblou não só o desconhecimento de grande parte do público para com a sua banda, mas também os problemas de áudio. Cantou com força e energia, e conquistou a todos com seu carisma e passinhos desajeitados.
Como parte do set list, as novas People Know How to Love One Another e Record Collection do álbum Duck, recentemente lançado. Mas como não é só de música nova que esses ingleses vivem, também mostraram opções dos mais variados hits de todos os discos de sua carreira como Ruby, Everyday I Love You Less and Less, I Predict a Riot e The Angry Mob.
No final, mesmo quem assistiu ao Kaiser Chiefs sentado sem ter ideia do que era tudo aquilo, levantou para aplaudir quando o grupo deixou o palco. E com toda a certeza restou aquela esperança de que um dia a gente consiga ver um show solo dos ingleses que sempre animam a todos quando passam por aqui.
Enviado por Naty Monteiro